sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

blog

ando msmo sem noção por aih......

aziras.....

sábado, 15 de agosto de 2009

coldplay

www.youtube.com/watch?v=kHg-PhseKOQ

Só uma dica de som...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

SER NDN 12 anos!!!


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Todos lah!!!


terça-feira, 10 de março de 2009

"Gosto de permanecer ali na sala em raros dias iluminados, sobretudo ao cair da tarde, quando os últimos raios de sol varam os vidros para espalhar cores sobre os objetos. São muitos objetos, tantos que freqüentemente penso que daqui a algum tempo será difícil movimentar-me aqui dentro, no espaço que se reduz, quase todos feitos por mim mesmo. Como já disse, pouco saio, uma certa renda sobre alguns imóveis deixados por meus pais me permite passar aqui dias inteiros, fazendo coisas com as mãos. Descobri faz algum tempo que as mãos se opõem à cabeça, e quando você movimenta aquelas, esta pode parar. Não sei se é uma grande descoberta, talvez não, mas de qualquer forma gosto quando a cabeça pára o maior tempo possível, caso contrário enche-se de temores, suspeitas, desejos, memórias e todas essas inutilidades que as cabeças guardam para deixar vir à tona quando as mãos estão desocupadas."

Caio F.

há vida depois da dark room?


... se há...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

RS

Som e Fúria
A vida virtuosa de Yamandu Costa, o prodígio incontrolável da música instrumental


O guri não tinha mais do que 12 anos. Irrequieto, andava de um lado para o outro no camarim acanhado do teatro nada pomposo, com seus 150 lugares e localização privilegiada, em plena avenida central de Passo Fundo, a capital do Planalto Médio do Rio Grande do Sul. Os demais integrantes do conjunto estavam compenetrados e vestiam suas melhores roupas, sobretudo o líder, Algacir Costa, ex-integrante do grupo regionalista Os Fronteiriços, que consolidara sua carreira naquela cidade antes de partir para Porto Alegre. Quando o segundo sinal ecoou, o guri saltitou entre as alpargatas e espiou o público pela coxia. Havia cinco pessoas, o que concedia um ar fantasmagórico ao ambiente. Foi então que o pequeno Yamandu mirou os olhos nos do pai e sugeriu: "Bah, vamos cancelar este troço, só tem cinco pessoas!" Endiabrado, Algacir reagiu antes que o garoto pudesse piscar. Agarrou-o pelo braço, olhou fundo em sua alma e disse: "Você nunca mais me fale uma coisa dessas. Tem cinco pessoas? Pois nós vamos tocar como se fossem cinco mil! Este show vai ser o melhor da nossa vida. Nunca desrespeite seu público dessa maneira!"

Hoje, aos 28 anos, um DVD e seis discos lançados (três solo, os demais em parcerias com Lucio Yanel, Paulo Moura e Dominguinhos), sempre que o violonista Yamandu Costa sobe a um palco em Paris ou Tóquio, Rio ou São Paulo, Viena ou algum vilarejo na Alemanha, normalmente aguardado por uma platéia numerosa e devotada por seu virtuosismo, impetuosidade e capacidade de improviso, ele lembra do pai e daquelas cinco pessoas naquele teatrinho, e carrega a lição de que nada é mais importante do que ter respeito pela arte e por quem a consome."Meu pai morreu com a carreira limpa. Sempre fez o que quis, nunca se vendeu pra ninguém, nunca ficou pensando na coisa mais comercial, mandou tudo à merda e investiu só no que ele acreditou. Isso eu carrego o tempo inteiro. A dignidade de um artista é o que mais importa", decreta o filho orgulhoso, enquanto cortamos o solo gaúcho rumo a Passo Fundo, adentrando o pampa pela infinita highway de nuvens carregadas, deixando para trás simpáticas cidadelas com igrejas de torres pontudas e cartesianas praças centrais.Às 10h15 daquele sábado, que já amanhecera nublado em Porto Alegre, mas com temperatura amena para os padrões sulistas (17 ºC), encontro Clari, a mãe do menino-prodígio do violão de 7 cordas, sentada em um banco do aeroporto Salgado Filho, com um kit de chimarrão nas mãos e um sorriso largo no rosto. Yamandu viria do Rio de Janeiro, onde mora, para se apresentar em Passo Fundo, onde nasceu. "É a chance que tenho de ver o Diamandu", disse ela, pronunciando o "y" com o sotaque castelhano que a fronteira lhe concede. Muito requisitado, o músico acabara de voltar de uma temporada na Europa e sua agenda já previa uma turnê pela América do Norte em poucas semanas.Ele surge de repente, com muitos quilos a menos de seu shape habitual, de óculos escuros com aros redondos, calça jeans, bota e jaqueta de couro pretas, um case psicodélico que carrega seu violão nas mãos e muito bom humor na cabeça. "Toalete?", reagiu a uma pergunta do motorista da van de 18 lugares que percorrerá 328 quilômetros com outras quatro pessoas a bordo. "Gaúcho não vai ao toalete!", provocou com sarcasmo. "Tô moído, não dormi, participei de um show ontem no Circo Voador e mal tive tempo de me trocar", saiu disparando, enquanto a mãe aproveitava o tempo perdido para tocar no filho como quem lustra um troféu e contar-lhe sobre a madrinha Sueli, a morte do zelador, as teimosias do tio, as novidades do irmão, que sofre de esquizofrenia.

A animação instantânea do viajante tendia a acabar logo, mas assim que Yamandu começou a sorver o mate amargo que a mãe preparou, porém, reagiu como se tivesse chafurdado em cocaína. "O chimarrão me acendeu, é a 'paudurescência' da alma, por isso nunca viajo sem ele."


By Marcelo Ferla
Foto: Eryck Machado/Latinstock

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

amigos


Perdoe seus inimigos,

mas

não os confunda com um amigo


(Paulo Coelho)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

“Deixa que a loucura escorra em tuas veias,

e quando te ferirem,

deixe que o sangue jorre enlouquecendo também os que te feriram.”


Caio F.

Molhada!

... Canoas é a única cidade do Rio Grande do Sul onde não aparecem os vendedores de guarda-chuva quando começa a chover...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

... todas as horas são extremas...

PEQUENO POEMA DIDÁTICO
Mário Quintana

O tempo é indivisível. Dize,
Qual o sentido do calendário?
Tombam as folhas e fica a árvore,
Contra o vento incerto e vário.

A vida é indivisível. Mesmo
A que se julga mais dispersa
E pertence a um eterno diálogo
A mais inconseqüente conversa.

Todos os poemas são um mesmo poema,
Todos os porres são o mesmo porre,
Não é de uma vez que se morre...
Toda as horas são extremas!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

jajahhhhhhhhhhh...

Nenhum de Nós

Nenhum de Nós